truculência

Autoritarismo da polícia de Alckmin termina com 232 pessoas detidas

Muitos dos jovens que iriam para o protesto contra tarifas de ônibus, trens e metrô foram presos antes mesmo de o ato começar

cc/mídia ninja

Ação desmedida de repressão policial lembrou praças de guerra e estado de exceção: bombas e prisões injustificadas

São Paulo – Pelo menos 232 pessoas foram detidas pela Polícia Militar ontem (13) durante o quarto protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, trens e metrôs em São Paulo, muitas delas sem qualquer motivo a não ser a disposição de participar do ato público.

As prisões começaram antes mesmo do início do protesto, no centro histórico da cidade, com grupos de policiais dando geral nas pessoas – a maioria jovens – que se dirigiam às escadarias do teatro Municipal, onde ocorria a concentração para o início do protesto.

Segundo a polícia civil, 198 dos detidos foram levados ao 78º DP, no Jardins, e os demais 37 para o 1º DP, na Liberdade.

A polícia informou também que 231 foram liberadas durante a madrugada e outras quatro ficaram presas sem direito à fiança, por terem sido enquadradas no crime de “formação de quadrilha” – prática típica de governos autoritários. Estas estão na carceragem do 2º DP, no Bom Retiro.

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