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Manifestação que interrompe trânsito ‘é caso de polícia’, diz Alckmin

Governador critica 'vandalismo' de ativistas que desde a semana passada protestam contra aumento das passagens de ônibus, trens e metrô em São Paulo

adriano spaca/brazil photo press/folhapress

Alckmin diz, em Paris, que a polícia tem o dever de garantir a segurança das pessoas

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje (11) em Paris, onde está em viagem, que manifestação que interrompe trânsito com atos de “vandalismo” deve ser tratada como “caso de polícia”. Ele referia-se aos protestos contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trens na capital, que ocorrem desde a semana passada e trem novo ato previsto para hoje no fim da tarde, na região da avenida Paulista.

“Uma coisa é movimento, que tem de ser respeitado, ouvido e dialogado. Isso é normal e é nosso dever fazê-lo. Outra coisa é vandalismo, interromper artérias importantes da cidade, tirar o direito de ir e vir das pessoas, depredar o patrimônio público. Aí é caso de polícia e a polícia tem o dever de garantir a segurança das pessoas”, disse o governador.

Alckmin voltou a defender os aumentos, que ficaram abaixo da inflação oficial. “Os reajustes de tarifa tanto de ônibus quanto metrô e trem foram menores que a inflação. Os ganhos de eficiência e produtividade foram transferidos ao usuário do sistema”, afirmou.

No caso dos ônibus, a passagem foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no dia 2 de junho. Foi o primeiro aumento em dois aos e meio. Nesse período, a inflação ficou em 15,5%.

No caso do Metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se o estado seguisse a inflação desse intervalo, a passagem subiria para R$ 3,24.

Já o prefeito Fernando Haddad (PT), que também está na capital francesa, anunciou um esquema especial da prefeitura para acompanhar o protesto de hoje.

Os dois foram a Paris apresentar a candidatura de São Paulo à sede da Expo 2020.

Com agências