Em depoimentos à Polícia Federal, o general Freire Gomes e o ex-comandante Carlos Baptista Júnior teriam confirmado episódios relatados por Mauro Cid, entre eles, a participação do ex-presidente em reunião que discutiu a minuta golpista
O ex-ajudante de ordens Mauro Cid foi o principal negociador do relógio de ouro branco com loja norte-americana Precision Watches
Confissão de ajudante de Bolsonaro aponta ainda que ex-presidente ajudou pessoalmente na disseminação de fake news
A defesa de Mauro Cid alegou que ele poderia ficar sem seu sustento. Mas o Exército disse que o militar está ativo, fazendo jus a seu salário
Eliziane Gama também anunciou que vai pedir a quebra do sigilo telemático do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, que Mauro Cid citou na sua delação
No relato, Cid contou que testemunhou reunião em que o ex-assessor Filipe Martins teria entregue a minuta golpista a Bolsonaro. E que entre os militares, o almirante Almir Garnier teria sido favorável. Mas não chegou a autorizar
À Policia Federal, ex-faz-tudo do ex-presidente afirmou que o então chefe estava preocupado com a vida financeira e multas para pagar. Valor da venda ilegal seria de US$ 68 mil. O depoimento contradiz Bolsonaro, que tem negado recebimento de dinheiro referente à venda de joias
Negativa do ministro se deu em função do acordo de delação premiada de Mauro Cid, homologado no último sábado
Na decisão, o ministro do STF determinou a Mauro Cid o cumprimento de uma série de medidas cautelares e o afastou do Exército. Ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro estava preso desde 3 de maio, acusado de fraudar cartões de vacinação