Terremotos financeiros e fragilidade da economia global têm causas profundas. Resposta convencional – cortar gastos públicos e elevar juros – é a pior possível
A União Europeia cresceu 0% entre 2008 e 2014 adotando política de enorme austeridade. Sem retomada do crescimento econômico, o emprego e a renda não retornam
Reordenamento da geopolítica mundial, fortalecimento do papel do Estado e a busca num novo modelo de desenvolvimento sustentável são evidências de um movimento de reestruturação das economias
Mudanças demográficas, desindustrialização e dificuldades para os investimentos nos países ricos fazem crise mundial persistir, sem solução à vista após sete anos
A crise não tem prazo para terminar e tem pressionado governos para a recessão. Maior dilema hoje é generalizar as políticas mercantis ou universalizar direitos
Em plena crise global, rendimento dos mais pobres cresce duas vezes mais que o dos ricos. Grau de desigualdade cai de 0,53 em 2007 para 0,50 em 2013. E taxa nacional de desemprego, de 8,15% para 6,53%