Os estudantes das escolas estaduais do Estado de São Paulo continuam avançando nas ocupações das unidades contra a reorganização proposta pelo governo Alckmin. A falta de diálogo e transparência do governo com a comunidade escolar é um dos principais motivos para o fracasso das mudanças, na avaliação da especialista Alejandra Velasco, coordenadora geral do Movimento Todos Pela Educação. Acompanhe na reportagem de Camila Salmazio

Além da capital e municípios da Região Metropolitana, há ocupações em Campinas, Bauru e Franca

Com apoio de pais e professores, os estudantes lutam contra o remanejamento para escola a 1,3 quilômetro da atual; mudança deixaria o trajeto de alguns alunos superior a dois quilômetros

Cláudia Petri, do do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), ressalta que escola deve formar 'cidadãos críticos, participativos e conscientes'

Contra plano imposto por Alckmin, estudantes, pais e professores seguem e ampliam mobilização, com novas escolas ocupadas a cada dia

Pauta econômica da direita requer mais do que reformas neoliberais de segunda geração. Defende a derrocada dos setores empresariais ainda descontaminados dos capitais estrangeiros

Só nesta segunda-feira, dez escolas foram ocupadas por alunos em manifestação contra a reorganização que inclui a desativação de prédios e a extinção do ensino médio noturno em centenas de escolas

EE Augusto Mélega, na zona rural, será mantida. Mobilização de alunos, pais e professores levou estado a reconsiderar decisão