Desorganização

Governo Alckmin recua e deixa de fechar uma escola em Piracicaba

EE Augusto Mélega, na zona rural, será mantida. Mobilização de alunos, pais e professores levou estado a reconsiderar decisão

Reprodução / Google Street View

Pressão da comunidade levou diretoria de ensino a manter escola que atende estudantes de área rural

São Paulo – Diante da mobilização de alunos, pais e professores, o governo de Geraldo Alckmin recuou e não vai mais fechar a Escola Estadual Augusto Mélega, situada no bairro Campestre, área rural de Piracicaba, interior paulista. A decisão foi anunciada em reunião na Diretoria Regional de Ensino no município.

De acordo com notícia divulgada hoje no site do Jornal de Piracicaba, a escola será mantida em funcionamento devido à importância para a comunidade rural daquela localidade.

Segundo o jornal, o dirigente regional Fábio Negreiros afirmou que, por ser uma escola rural, que atende a alunos do entorno e de fazendas próximas, os estudantes seriam afetados pela reestruturação. Por isso, a escola será mantida e continuará atendendo a alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio.

Membro do centro comunitário do Campestre, Airton Schiavolin disse ao Jornal de Piracicaba que a diretoria acertou. “Nossos protestos e reuniões não foram em vão e conseguimos fazer com que a escola continue funcionando. A única coisa que lamentamos foi o anúncio da retirada do transporte gratuito aos estudantes da escola Augusto Mélega, mas que moram em bairros vizinhos. Aqueles que residem em áreas que contam com outras escolas próximas e que quiserem continuar frequentando esta unidade terão que arcar com as despesas do transporte”, disse.

Outra escola estadual, a Melo Cotrin, no bairro Pauliceia, será fechada.

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