Iniciativa

Deputada defende universidades federais para planejar a reconstrução de Porto Alegre

Maria do Rosário (PT-RS) apresentou proposta ao Ministério Extraordinário pela Reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesta segunda (13), o prefeito de Porto Alegre anunciou parceria com a Alvarez & Marsal, mesma empresa que empregou Sergio Moro

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Maria do Rosário e padre Sergio Mariucci, da Universidade do Vale dos Sinos, apoiador da ideia

São Paulo – A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) defendeu nesta quarta-feira (15) que a reconstrução de Porto Alegre seja planejada por universidades federais e outras instituições científicas igualmente de renome nacional e internacional. “Defendo que essa missão seja executada por quem tem pesquisa de excelência no próprio Rio Grande do Sul: nossas universidades, Institutos Federais e demais entidades científicas de excelência”, disse a petista por meio de sua conta na rede X, antigo Twitter.

Segundo a parlamentar, que é gaúcha de Veranópolis, próximo a Bento Gonçalves, a proposta está sendo apresentada ao Ministério Extraordinário pela Reconstrução do Rio Grande do Sul. E também ao estado e municípios para que seja constituído um comitê científico formado por essas instituições.

“Conversei com o reitor da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), o professor-doutor e padre Sergio Mariucci, que colocou a Universidade à disposição de construções dessa dimensão”, declarou Maria do Rosário.

Prefeito de Porto Alegre diz que é de graça, mas não é bem assim

Nessa segunda-feira (13), a Prefeitura de Porto Alegre anunciou que contratou a consultoria da empresa norte-americana Alvarez & Marsal para recuperação da cidade após a enchente. A parceria engloba a gestão de recursos financeiros, regularização das operações, estruturação do plano e a gestão do comitê de crise.

A Alvarez & Marsal já prestou consultoria à gestão pública após tragédias emblemáticas, como o furacão Katrina, que em 2005 destruiu o estado de Nova Orleans, no sul dos Estados Unidos. Segundo o prefeito Sebastião Melo, um dos sócios da empresa é gaúcho, porto-alegrense. “E não vai cobrar nada” nos primeiros 60 dias de atuação. “No meio do caminho nós vamos estabelecer, se ela tiver que permanecer, vai ter custo”, disse o prefeito, sem detalhar valores. A empresa é a mesma que contratou Sergio Moro.

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Redação: Cida de Oliveira