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Procuradores da Lava Jato são corresponsáveis pela crise ambiental no país, diz deputado

Paulo Teixeira afirma que procuradores deveriam ajudar a pagar os incêndios, já que não restam dúvidas de que apoiaram a eleição de Bolsonaro

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Pimenta: “Lula quer sair daqui não só com sua dignidade restaurada, com sua inocência reconhecida, mas ele quer também e faz questão de dizer que estas pessoas (os procuradores e o ex-juiz Sergio Moro) respondam por tudo o que fizeram”

São Paulo – O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse hoje (29) que os procuradores da Lava Jato são corresponsáveis pela crise ambiental na Amazônia, já que os vazamentos do Intercept não deixam dúvidas de que os agentes da Lava Jato tiveram atuação política e trabalharam em favor da eleição de Jair Bolsonaro.

“A Lava Jato se utilizou de um projeto de poder e apoio a eleição de Jair Bolsonaro. Eu até acho que eles deveriam agora tentar apagar o fogo da Amazônia, porque eles são corresponsáveis por esse fogo”, afirmou o deputado em coletiva de imprensa, em Curitiba, na sede da Polícia Federal, depois de visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Vocês são a chama que está mantendo acesa, iluminando a grande fraude judicial que aconteceu no Brasil. Por isso que o presidente Lula disse que quando sair de lá a primeira coisa que quer fazer é atravessar a rua e dar um abraço em cada um”, afirmou também Texeira.

Outro que esteve com o ex-presidente Lula hoje foi o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). “Lula serviu para que muita gente, de maneira perversa, criminosa e ilegal chegasse aonde chegou. O presidente Lula tem a convicção, não só de que será provada sua inocência como também que estas pessoas vão responder por todos os crimes que cometeram”, afirmou Pimenta.

“Lula quer sair daqui não só com sua dignidade restaurada, com sua inocência reconhecida, mas ele quer também e faz questão de dizer que estas pessoas (os procuradores e o ex-juiz Sergio Moro) respondam por tudo o que fizeram”, disse.

Segundo Pimenta, o presidente Lula transmitiu uma disposição enorme e uma preocupação com o momento político que o país está vivendo, “a necessidade que a gente construa com os movimentos sociais e com os partidos uma enorme capacidade de luta para defender a democracia, a soberania, os direitos dos trabalhadores, e que se por um lado este é um momento difícil, é nas crises que surgem as soluções. E não existe outro caminho que não seja o caminho da luta, da organização e da resistência”.

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