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No primeiro dia útil, agenda de Lula tem compromissos com líderes internacionais. Ministros tomam posse

Presidente tem 15 reuniões agendadas durante todo o dia, com representantes das Américas, África, Ásia e Europa

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São Paulo – Em seu primeiro dia útil como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva tem a agenda tomada de compromissos com líderes internacionais, das Américas, África, Ásia e Europa. O primeiro encontro, nesta manhã, foi com o rei Felipe VI, da Espanha, e o último, previsto para as 17h30, será com o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodrigues (confira abaixo). Todas as reuniões serão realizadas no Palácio do Itamaraty.

Além disso, durante o todo dia vários ministros do governo Lula tomarão posse. Trata-se de formalidade, porque a nomeação dos 37 ministros já foi publicada no Diário Oficial da União. Entre os que tomam posse hoje, estão Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica), Rui Costa (Casa Civil), Nísia Trindade (Saúde), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Margareth Menezes (Cultura) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Amanhã será a vez de Luiz Marinho (Trabalho) e quinta-feira, de Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).

Papel estratégico

Durante os pronunciamentos de ontem, Lula falou sobre o papel estratégico do Brasil no cenário internacional, após anos de “isolamento”, e da importância da questão ambiental. A ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Steffi Lemke, declarou ao DW Brasil que com o novo governo a comunidade internacional “terá a chance de salvar a Amazônia e, com isso, conter um dos pontos chave da catástrofe ambiental”. E falou sobre uma nova aliança em cooperação com o Brasil.

Controle de armas e combate à fome e ao crime ambiental. Medidas de Lula dão início ao governo

Entre as primeiras medidas, o presidente Lula determinou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima que apresente, em 45 dias, uma proposta de nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Em outro decreto, ele restabelece o Fundo Amazônia, viabilizando o uso R$ 3,3 bilhões em doações internacionais para combater crimes ambientais. Além disso, Lula revogou medida do governo anterior que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e áreas de proteção ambiental.