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Virada Ocupação: shows gratuitos apoiam estudantes de São Paulo contra reorganização

minhasampa/reprodução O rapper Criolo participa da mobilização de artistas em apoio a estudantes de São Paulo contra reorganização do ensino São Paulo – Artistas se reúnem neste domingo na Virada […]

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O rapper Criolo participa da mobilização de artistas em apoio a estudantes de São Paulo contra reorganização do ensino

São Paulo – Artistas se reúnem neste domingo na Virada Ocupação: apresentações a favor dos estudantes secundaristas que protestam, desde novembro, contra a proposta de reorganização escolar na rede de ensino do estado de São Paulo.

Depois que o governo do estado revogou, neste sábado (5), o Decreto 61.672, de 30 de novembro de 2015, que tratava do remanejamento de profissionais da educação para a reorganização escolar, o evento ganhou ares de celebração e, segundo o coletivo Minha Sampa, responsável pela organização, está mantido.

O público confere atrações desde as 14h. As apresentações são realizadas em um palco na cidade de São Paulo, cujo local foi divulgado pouco antes do início do evento, por meio de mensagens  enviadas a números cadastrados no site da organização, o Minha Sampa.

Há transmissão também pela internet (clique aqui para acompanhar ao vivo). Segundo a organização, alguns artistas não vão se apresentar no show aberto, mas em várias escolas ocupadas que recebem a Virada.

Estão confirmados shows de artistas como Criolo, Paulo Miklos, Edgar Scandurra, Arnaldo Antunes, Pitty, Clarice Falcão, Maria Gadu, Céu, Tiê, Chico César, Lucas Santtana e Anelis Assumpção.

Todo o evento foi organizado por voluntários: houve inscrição de mais de 800 artistas interessados em se apresentar, além de 700 produtores e 800 profissionais de comunicação interessados em fazer a cobertura colaborativa do evento. A iniciativa Minha Sampa tem o objetivo de realizar mobilizações para integrar a cidade de forma “inclusiva e sustentável”.

A ideia de apoiar o movimento dos estudantes secundaristas, segundo a organização do coletivo, partiu do entendimento de “a construção de uma cidade mais inclusiva passa pelos investimentos necessários em educação, e que qualquer mudança nessa política pública essencial deve ser amplamente discutida com os pais, alunos e professores e beneficiar claramente a comunidade escolar com um todo”.