CDHU culpa juíza de Embu das Artes por paralisação na construção de moradias

São Paulo –  O vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Antonio Lajarin, culpa a juíza Bárbara Cardoso de Almeida, da 2ª vara do Fórum de Embu das Artes, pela […]

São Paulo –  O vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Antonio Lajarin, culpa a juíza Bárbara Cardoso de Almeida, da 2ª vara do Fórum de Embu das Artes, pela demora no processo de construção de 1.200 moradias populares para integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

O terreno, ocupado por cerca de 2.800 famílias, no dia 2 deste mês, foi comprado em 1998 pela CDHU para a construção de um conjunto habitacional para a população de baixa renda. Além da construção das moradias na área desmatada do terreno, o projeto desenvolvido pela companhia prevê a manutenção da vegetação local com a criação de um parque ecológico e centros esportivo, educacional e de cultura ambiental para a comunidade.

Em 2006, um grupo de ambientalistas conseguiu uma liminar no Ministério Público proibindo construções no local. Lajarin considera que a demora no processo é intencional. “Não existe lei que nos proíba de exercer o direito de uso e ocupação daquela área, mas o imbróglio jurídico pode sim ganhar muito tempo, já ganharam seis anos”, disse.

Ontem (29), uma audiência pública reuniu mais de 100 pessoas no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa de São Paulo para discutir a ameaça de reintegração de posse em dois terrenos ocupados pelo MTST no início do mês. Além da situação em Embu das Artes, também foi discutida a ocupação de uma área em Santo André, no ABC paulista.

 Ouça aqui reportagem da Rádio Brasil Atual