Primeiro dia de paralisação de PMs no Rio é marcado por prisões de grevistas
São Paulo – A Justiça Militar determinou na manhã desta sexta-feira (10) a prisão de 11 líderes da greve no Rio, iniciada nesta madrugada. Até o final da tarde, o […]
Publicado 10/02/2012 - 13h20
São Paulo – A Justiça Militar determinou na manhã desta sexta-feira (10) a prisão de 11 líderes da greve no Rio, iniciada nesta madrugada. Até o final da tarde, o comando da Polícia Militar divulgou a prisão de 59 policiais e o indiciamento de mais de 100 por crime militar ou transgressão disciplinar de natureza grave. Entre os presos, estão nove dos 11 policiais considerados líderes do movimento com mandados de prisão expedidos. Outros cerca de 50 estão presos administrativamente.
Apesar do Comando da PM e o governo do Rio negarem no início da manhã a paralisação dos policiais militares, civis e bombeiros, o porta-voz do comando da PM, coronel Frederico Caldas, relatou dificuldades no interior do estado. Na capital fluminense, a situação está controlada, disse o porta-voz. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguiu inicialmente para Campos, no Norte do estado, e posteriormente para Itaperuna, a 112 quilômetros da capital, onde a maior parte dos policiais militares aderiu à paralisação.
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O porta-voz da PM descartou a necessidade de reforço por parte das Forças Armadas no Rio de Janeiro.
Os policiais em greve querem a liberdade do cabo Benevenuto Daciolo, preso na quarta-feira (8), acusado de crime militar, e piso salarial de R$ 3.500, além de benefícios como vale-transporte e tíquete-refeição.
Na quinta, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou aumento de 39% nos salários das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciários até fevereiro de 2013.