São Paulo – O Rio Grande do Sul está em alerta para temporais, queda de temperatura, geada e ventos fortes. A circulação marítima associada a um ciclone no oceano mantém o tempo instável no estado até o fim de semana.

Há previsão de chuva moderada a forte e queda de granizo nas regiões da Campanha, Centro, Sul, Costa Doce, Vale do Rio Pardo, Nordeste e Grande Porto Alegre. As mínimas podem ficar abaixo de zero nas Serras do Sul e na Campanha Gaúcha.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), maio de 2024 já é o mês mais chuvoso em Porto Alegre em 108 anos. Os rios da região metropolitana estão em elevação, com o Guaíba se mantendo em níveis altos.

Devido ao risco de deslizamento, a Defesa Civil emitiu, nessa sexta-feira (24), um alerta de desocupação para o bairro Morro Toca dos Corvos, no município de Cruzeiro do Sul. Até o momento, mais de 82 mil pessoas e 12 mil animais foram resgatados de áreas alagadas.

Ações de reconstrução

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para as ações de reconstrução do Rio Grande do Sul. A maior parte do valor, R$ 1,2 bilhão, vai para o pagamento do Auxílio Reconstrução. R$ 270 milhões vão para a Defesa Civil.

Até agora, as enchentes afetaram 2,3 milhões pessoas em 94% dos municípios gaúchos. A tragédia registra 163 mortes e 64 desaparecidos. Quase 650 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

A água contaminada das enchentes levou à morte de quatro pessoas por leptospirose. As duas últimas vítimas são homens de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre.

A Secretaria de Saúde estadual, neste mês, confirmou 54 casos da doença. A urina de ratos e outros animais misturada à enxurrada e à lama é o fator de transmissão da leptospirose.

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Ao surgirem os primeiros sintomas, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, a população deve procurar um serviço de saúde.

Com informações da RádioAgência Nacional