Rio: deputados antecipam aumento para policiais e bombeiros

São Paulo – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na manhã desta quinta-feira (9), em votação simbólica, reajuste salarial aos profissionais de segurança pública e defesa civil […]

São Paulo – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na manhã desta quinta-feira (9), em votação simbólica, reajuste salarial aos profissionais de segurança pública e defesa civil do Estado (policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários), de 39% até fevereiro de 2013. O piso salarial de um soldado da PM, que é de pouco mais de R$ 1.000, deve chegar a R$ 2.036 em outubro de 2013. Os trabalhadores analisam o pacote do governo fluminense e decidem no final desta tarde se paralisam as atividades.

A medida antecipa o reajuste das categorias que estava previsto para ocorrer em 48 parcelas para duas, sendo uma de 13% em fevereiro deste ano e outra parcela de 26% em fevereiro de 2013. Os deputados também aprovaram um novo aumento para fevereiro de 2014, que corresponderá ao dobro da inflação registrada no ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O texto aditivo ao projeto original enviado à Alerj pelo governador Sérgio Cabral, que sofreu 78 emendas, também prevê o benefício de auxílio-transporte no valor de R$ 100, criação de um banco de horas e a manutenção do pagamento de gratificações em caso de licença-médica por ferimento em serviço.

Outra novidade é a paridade do auxílio moradia para bombeiros e policiais militares, pelo valor máximo, que antes possuíam dois níveis: um para policiais e bombeiros solteiros e outro para casados. “Através dessa mensagem, estamos propondo à Assembleia unificar o valor do auxílio-moradia pelo valor máximo, ou seja, policiais e bombeiros solteiros receberão a título de auxílio moradia o mesmo valor que policiais e bombeiros casados. Com isso, diminuiremos uma faixa salarial, a mais baixa de todas, entre policiais e bombeiros”, explicou o secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, em visita recente à Assembleia. O projeto segue para a sanção do governador, que tem 15 dias para sancionar o texto com as mudanças.

A categoria se reúne a partir das 18 horas desta quinta na Cinelândia para analisar as medidas.

Com informações do portal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro