São Paulo – Recomeça amanhã (15) o julgamento de 26 policiais militares acusados pelas mortes de 15 dos 111 presos assassinados durante o massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.

O julgamento teve início na semana passada, mas o conselho de sentença precisou ser dissolvido depois que uma das juradas sentiu-se mal ao ler o resumo do processo. Os médicos que a atenderam não divulgaram a origem o problema. Aparentemente, ela teve um abalo emocional devido às informações do resumo. O julgamento ocorre no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Com isso, outros sete jurados serão sorteados amanhã. Dos 26 acusados, oito permanecem prestando serviços à Polícia Militar; os demais, ou se aposentaram, ou saíram da corporação. Todos aguardam o julgamento em liberdade.

Entre as testemunhas de defesa dos policiais está Luiz Antônio Fleury, governador e São Paulo, pelo PMDB, na época do massacre, e outras autoridades paulistas daquele período. Já as testemunhas de acusação são pessoas que estavam presas no Carandiru no dia do massacre.