perseguição

Cresce apoio ao padre Júlio Lancellotti, alvo de CPI em São Paulo

Reconhecido pelo atendimento à população em situação de rua na capital paulista, o religioso é alvo de CPI aprovada na Câmara municipal para apurar atuação de ONGs. O pedido partiu do vereador Rubinho Nunes (União), um dos fundadores do MBL

Rafael Stedile/BDF
Rafael Stedile/BDF
Projeto de Julio Lancellotti auxilia as pessoas em situação de rua

São Paulo – Lideranças de movimentos sociais, personalidades, políticos e ativistas saíram em defesa do padre Júlio Lancellotti, alvo de CPI aprovada na Câmara Municipal de São Paulo após articulação do vereador Rubinho Nunes (União). O parlamentar é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL). O objetivo é supostamente apurar organizações não governamentais (ONGs) que trabalham com pessoas em situação de rua – a CPI das ONGs.

João Pedro Stedile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Débora Lima, presidenta estadual do Psol, a liderança da União Nacional dos Estudantes (UNE) e o deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), entre muitos outros, destacam a importância do trabalho do religioso E a perseguição, já histórica, contra os movimentos populares e contra os que lutam em defesa dos mais pobres e pela justiça social.

A comissão deverá entrar em funcionamento com a retomada do recesso, em fevereiro. O vereador Rubinho Nunes já afirmou que são seus alvos também o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, e o coletivo A Craco Resiste, que atuam junto à população em situação de rua e dependentes químicos da região central da capital. Ou seja, aqueles que prestam assistência à população vulnerável e abandonada.

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Redação: Cida de Oliveira