Diário, a coisa complicou. Ontem, no debate, o Tarcísio já tava apanhando do Haddad, porque o Menino do Rio é bom em decorar números, mas não conhece nada de São Paulo. Se perguntarem pra ele o que é Bexiga, ele aponta pro meio das pernas.

Bom, ele já tava perdendo por pontos, mas, no final, o Haddad ganhou por nocaute. É que o comunoprofessor falou no assassinato do Felipe Silva e Lima, lá em Paraisópolis. O cara tinha 27 anos e três filhos.

Segundo um tal de Ariel de Castro Alves, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais (um grupo pro qual eu nunca vou entrar), a suspeita é que os policiais ligados à campanha do Tarcísio cometeram um assassinato e depois inventaram um suposto atentado.

O tal Felipe estava desarmado e aparece no vídeo pilotando uma moto. Logo depois, tá morto no chão, perto da moto caída.

Pra piorar, vazou o áudio de um cara da equipe do Tarcísio falando pro cinegrafista Marcos Andrade, da Jovem Pan, apagar as imagens.

Quer saber o que ele tinha filmado, Diário?

O Marcos Andrade disse pra Foice de S.Paulo que filmou um agente da Abin e policiais à paisana, da equipe do Tarcísio, disparando tiros em Paraisópolis.

O pessoal da polícia disse que havia oito homens suspeitos e armados nas proximidades do local, mas não existe prova de nada disso. E o secretário de Segurança Pública, o João Camilo Pires de Campos, anunciou que as câmeras usadas na farda dos policiais teriam registrado tudo. Mas até agora também não apareceu nada.

Não é à toa que o Tarcísio quer tirar as câmeras do uniforme da polícia. Imagens atrapalham muito as nossas versões. Depois tem que ficar escondendo, apagando, etc…

O chato é que quatro testemunhas viram nossos seguranças atirarem no Felipe.

Enfim, o Menino do Rio já deu uma amostra grátis de como vai ser o governo dele em São Paulo. Vai ser um Rio de Janeiro sem praia e sem Cristo Redentor, kkk!

#diariodobolso

PS: No final do debate, o Tarcísio provou que é um capacho de primeira: falou o meu número em vez do dele.