Julgamento decide se Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa, todos presos, se tornarão réus por homicídio e organização criminosa pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes
Ex-PM que confessou o crime contou que faria parte de uma “sociedade” com os mandantes, Chiquinho e Domingos Brazão. Citou Rivaldo Barbosa como um dos autores intelectuais e disse que Marcelo Freixo foi o primeiro cogitado como alvo
Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivado Barbosa mandaram matar a vereadora, entendeu a PGR. Foram denunciados tambémum ex-assessor e um PM apontado como chefe da milícia
O pedido se estende ao período em que Rivaldo Barbosa e Giniton Lages estiveram no comando da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Ambos são suspeitos de adotar estratégias para dificultar a investigação sobre os mandantes do assassinato da vereadora
Advogado de defesa questionou a legalidade da prisão e o relatório da PF. Relator propôs debate sobre as prerrogativas parlamentares: imunidade não pode ser “escudo”
Foram 39 votos a favor e 25 contrários. Decisão agora caberá ao plenário
Relator do caso na CCJ já apresentou parecer favorável à manutenção da prisão do deputado. No entanto, alguns parlamentares avaliam ir contra decisão do STF, como “recado” à Corte, para, em seguida, cassar o mandato do acusado
Deputado Gilson Marques (Novo-SC) pediu vista e decisão sobre Brazão deve ficar para depois do feriado. “Seis anos é tempo demais”, lamentou Talíria Petrone (Psol-RJ) em sessão que homenageou Marielle Franco e Anderson Gomes
A CCJ e o plenário devem avaliar se mantêm ou não a prisão de Chiquinho Brazão. Tendência é de manutenção do cárcere. Relator também se diz a favor