Economista Marcio Pochmann (Unicamp) critica proposta do governo em aprofundar receituário neoliberal como suposta alternativa para país sair da crise e criar empregos
Ajuda do governo com financiamento para os setores produtivos durante a pandemia atende principalmente empresas da região Sudeste
Atenções voltadas para eleições municipais darão mais tempo para que o roteiro do desastre nacional possa ser ainda mais sofisticado pela elite governante
Antes da quarentena, a economia já estava parada. Com a pandemia, o inoperante governo de extrema direita usa benefícios para se agarrar aos mais pobres
Por conta da pandemia, 68,3 milhões de trabalhadores formais, informais e desempregados precisaram recorrer aos programas emergenciais do governo
Brasil ingressou na pandemia com o mundo do trabalho profundamente debilitado, cenário refletido na destruição de empregos do setor produtivo e industrial, três vezes maior que a dos EUA
Para o mundo mudar mesmo, é necessária a transformação econômica que desmantele o capitalismo rentista sustentado pelo receituário neoliberal
Segurança pública e privada alcança o universo de mais de 5 milhões de ocupados, cerca de 20 milhões de pessoas – ou 15% dos eleitores do país.
A ascensão reacionária e conservadora de seitas neopentecostais, combinada à dominância de militares no atual governo, identificam sério risco de um novo período ditatorial no país