Planejamento

Pochmann, que toma posse nesta sexta no IBGE, dá entrevista à TVT

Lula e Simone Tebet prestigiam a posse do economista na presidência do instituto de pesquisas, às 11h. Entrevista vai ao ar às 17h

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São Paulo – O economista e professor Marcio Pochmann tomará posse nesta sexta-feira (18) na presidência do IBGE, a partir das 11h, em Brasília, em cerimônia com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. No mesmo dia, às 17h, a TVT transmite entrevista exclusiva de Pochmann aos jornalistas Talita Galli e Cosmo Silva.

O instituto vem sendo comandado interinamente por Cimar Azeredo, diretor de pesquisas e servidor de carreira – está no IBGE desde 2002. O órgão foi criado em 1934, ainda como Instituto Nacional de Estatística (INE). Passou a funcionar em 1936, e no ano seguinte ganhou o nome que mantém até hoje, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A escolha e confirmação do nome de Pochmann causou reações entre comentaristas da chamada mídia comercial. Alguns falaram em indicação “ideológica” – o que não acontece quando se trata de profissionais de viés “liberal”. O próprio economista, pesquisador há décadas, divulgou texto enfatizando a soberania dos dados divulgados pelo IBGE.

Metodologias consolidadas

Em entrevista ao Correio da Cidadania, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE) Bruno Perez criticou a postura da imprensa. “Foram posicionamentos desrespeitosos também com o próprio IBGE. O IBGE, em seus principais indicadores, adota metodologias consolidadas e referendadas internacionalmente. Tem um corpo técnico que já resistiu diversas vezes a tentativas de manipulação. Alguns comentaristas da mídia pareciam ignorar tudo isso”, afirmou. Além disso, Bruno disse que essa mesma mídia silenciou diante das iniciativas de “aparelhamento e destruição” do instituto durante as gestões de Michel Temer, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.

Leia também: Com Lula e Simone Tebet, Pochmann assume IBGE: base de dados para ‘pensar o Brasil’

“A produção do órgão já é muito extensa e, dada a tendência de queda no número de funcionários, será um desafio, por si só, manter o que já é produzido hoje”, acrescentou. “Por outro lado, a sociedade brasileira demanda cada vez mais informações e com publicação mais ágil.”

Confira o discurso de posse de Marcio Pochmann


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