Mães de Maio esperam que resolução incentive o Ministério Público a atuar firmemente contra a violência policial e as execuções de jovens pretos e pobres

“Não é porque eles morreram que acabou. Foi sangue da nossa gente que escorreu naquele dia. Temos que nos engajar para que isso não ocorra mais uma vez”, diz mãe de vítima

Levantamento do Instituto Sou da Paz indica que maioria das vítimas de chacinas tem entre 15 e 19 anos e vive na periferia

Investigação apura se policiais civis, militares e guardas civis municipais participaram das execuções. Movimentos de direitos humanos cobram celeridade

Parceria vai reforçar ações de cultura, educação e suporte psicológico às vítimas. No Brasil, um jovem negro tem 2,5 vezes mais chance de ser assassinado do que um branco

Depoimento de delegado confirmou que houve acordo do estado de São Paulo com o crime organizado. Depois disso, PM assassinou pelo menos 505 jovens, como denunciam movimentos sociais

Na semana em que se completam nove anos dos Crimes de Maio de 2006, o Movimento Mães de Maio reúne familiares de vítimas de várias regiões Brasil para exigir justiça

Foi realizado na noite desta terça-feira (28/04) no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, um ato público contra a Proposta de Emenda Constitucional 171, que defende a redução da maioridade penal. Para o jurista Miguel Reale essa proposta é uma fraude. A Ordem dos Advogados do Brasil também manifestou-se contrária à redução da maioridade penal assim como diversas entidades da sociedade civil e movimentos populares representados no ato. Na foto, o advogado criminalista José Carlos Dias lê manifesto contra a PEC. Foto: Eduardo Anizelli / Folhapress