O advogado Marcello Lavenère, que assinou o pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor, junto com o jornalista Barbosa Lima Sobrinho, considera o cenário político atual totalmente diferente de 23 anos atrás. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na época dos “caras pintadas” considera que o pedido de impeachment hoje é manobra da oposição para derrubar a presidenta Dilma Rousseff. No “Fora Collor” não foram os parlamentares mas as instituições mais representativas da sociedade é que pediam o afastamento do então presidente da República, afirma Lavenère. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, candidato à presidência da República em 2018, pelo Partido Democrático Trabalhista, e o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B, criaram a “Rede da Legalidade”, contra o impeachment da presidenta Dilma. A Rede foi inspirada na “Campanha da Legalidade”, liderada em 1961, pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para garantir a posse do vice-presidente e cunhado João Goulart, após a renúncia do presidente Jânio Quadros. Foi lançada também a campanha “Golpe Nunca Mais” e nesta terça-feira (08/12), governadores contra o impeachment de Dilma têm encontro com a presidenta da República em Brasília. Reportagem Marilu Cabañas.

Juristas de todo o Brasil já haviam divulgado em agosto um manifesto em defesa da legalidade democrática e contra o impeachment de Dilma Roosseff. Agora, com a nova investida do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em aceitar o pedido de impeachment e abrir o processo na Casa, a Associação Juízes para Democracia reitera o posicionamento contrário ao afastamento da presidenta. Para o presidente da AJD, André Bezerra, não há base jurídica para o impeachment de Dilma. Reportagem Marilu Cabañas.

Pedido foi feito por deputado do PCdoB maranhense, e terá Celso de Mello como relator

Secretário-geral da CUT diz que ato de amanhã (3) com centrais e entidades empresariais vai reforçar que país não aceita mais agenda da crise