Categoria, que não conseguiu negociar durante 92 dias de greve, ainda não obteve confirmação oficial de pagamento dos dias parados, determinado pelo STF, nem proposta de reajuste para a carreira

Presidenta do sindicato diz que o fato de a decisão ser tomada em conjunto com pais e alunos dificulta agentes ligados ao governo de impedir ou atrapalhar o processo

'Acabou a paralisação e ele continua não se responsabilizando pela educação. Temos uma secretaria alheia aos problemas de educação no estado', diz diretor da entidade

Após a mais longa paralisação da história, os professores da rede pública estadual retornam hoje às salas de aula. Apesar da falta de negociação do governo quanto a pauta de reivindicações da categoria, Maria Izabel Noronha, presidenta da APEOESP, que é o sindicato que representa os docentes avalia os 92 dias de paralisação e as consequências desse movimento para o governo Alckmin. Reportagem de Camila Salmazio.

Em meio à mais longa greve de professores da história, estado acena com mudanças desestruturadas; ao defender municipalização do ensino médio, governo tucano vai contra a LDB

Sem nenhuma proposta do governo estadual, docentes vão manter a paralisação e esperam que o Tribunal de Justiça paulista julgue o dissídio na próxima semana

15 homens invadiram e destruiram o local, que recebia uma reunião de professores municipais