Para Haddad, ‘caldo macabro’ federal consome vidas e empregos
Em artigo, Fernando Haddad pondera que recente apagão nos dados sobre vítimas da covid-19 teria relação com o jogo eleitoral, que é um teste para Bolsonaro
Publicado 14/11/2020 - 14h23
São Paulo – Para o ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), as mais de de 160 mil vidas perdidas para a covid-19 no Brasil resultam de um “caldo macabro de obscurantismo federal”. Uma necropolítica que levou à derrota de Donald Trump nas eleições nos Estados Unidos e que mesmo assim Jair Bolsonaro continua seguindo à risca.
Em artigo publicado nesta sexta-feira (13) no jornal Folha de S.Paulo, Haddad pondera que nesse caldo estão também o Estado e a cidade de São Paulo. Os gestores tucanos contribuem em grande parte para a taxa nacional de 773 mortes por milhão de habitantes no Brasil.
No entanto, nem todo gestor faz opção por essa necropolítica. A cidade de Araraquara, por exemplo, governada pelo PT, prioriza medidas a exemplo das tomadas na China, Vietnã, Austrália e Nova Zelândia, que tiveram resultados sanitários e econômicos satisfatórios. Na cidade do interior paulista, a taxa fica em torno de 250 mortes por milhão.
Para Haddad, não espanta que a divulgação de dados sobre mortes e contágio pelo novo coronavírus tenha sofrido um apagão que durou uma semana. Haveria relação com o calendário eleitoral?
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