São Paulo – Recém-criada, a legenda PSD se prepara para formar a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados. A Secretaria Geral da Mesa já confirmou o ingresso de 46 parlamentares, o que representaria a quarta bancada, mas o líder do partido na Casa, Guilherme Campos (SP), apresentou uma lista com 55 nomes – 50 já estão confirmados na sigla, porque participaram do ato de fundação.

A meta, porém, é fechar o mês com 60 deputados. Os 55 já deixam o PSD atrás apenas das bancadas do PT (86 deputados) e do PMDB (80). Nesta quarta-feira (26), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, articulador do novo partido, foi recebido pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). E afirmou que o número de filiados em todo o país já passa de 150 mil.

Também repetiu o discurso moderado de apresentação da legenda: “O PSD veio para convergir. Jamais seremos governo por ser governo ou oposição por oposição. Quem estiver de acordo com nossas posições terá o nosso apoio”.

O líder do PSD na Câmara reforçou o discurso, ao dizer que a bancada do partido “votará sempre a favor do que for melhor para o país, com respeito às convicções e à história de cada integrante”. À medida que cheguem os registros dos deputados, a Mesa deverá ser comunicada formalmente sobre o nome de Guilherme Campos na liderança.

Sobre convite feito pelo líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para ingressar na base aliada, Campos voltou a falar em independência. “Agradeci a gentileza do convite, mas reiterei com ele que os partidos da base participaram do processo de eleição da presidente Dilma. No PSD, nem todos fizeram isso. Eu mesmo votei no candidato José Serra”, afirmou, acrescentando: “Não seremos adesistas de primeira ordem e nem faremos oposição a tudo o que se apresente”.

Com informações da Agência Câmara