Ações criminosas

Ministro mostra destruição incalculável em gabinetes e roubos de armas do Palácio do Planalto. Veja vídeo

Terroristas destruíram móveis, instalações, televisores, computadores, obras de arte e o que viam pela frente. Apenas 150 foram presos até final da tarde

Reprodução
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São Paulo – O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Paulo Pimenta, exibiu no início da noite deste domingo (8), cenas lamentáveis de parte da destruição causada por terroristas bolsonaristas. Os estragos incluem móveis, computadores, instalações, obras de arte – tudo patrimônio da sociedade brasileira.

Além disso, Paulo Pimenta, acompanhado do jurista Wadih Damous, da Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, denunciaram roubos de armas, munições e equipamentos de segurança. O material foi levado do Gabinete de Segurança Institucional, também no Palácio do Planalto. O que só poderia ocorrer por parte de pessoas portadoras de informações sigilosas do local. Veja os vídeos:

Governadores

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em seu perfil no Twitter que se reuniu à tarde com os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, para coordenar as reações aos atentados terrostas. Segundo Padilha, as conversas de estenderam os presidentes da Câmara e do Senado., Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que também condenaram o vandalismo e as agressões à ordem democrática.

O ministro afirmou também que vários governadores se dispuseram a enviar forças de segurança para apoiar as ações de restabelecimento da ordem em Brasília. Entre eles Paulo Dantas (AL), Rafael Fonteles (PI), Jerônimo Rodrigues (BA) e Ronaldo Caiado (GO).

“Esses governadores já colocaram à disposição os membros da Força Nacional de Segurança dos seus estados para se deslocarem a Brasília. O objetivo é apoiar as ações do governo federal na intervenção da segurança do DF“, disse Padilha.

Prisões

Pelo menos 150 pessoas estão presas por invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, neste domingo (8/1). Os terroristas foram levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em ônibus da Polícia Militar do DF.

Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.

Vidraças, cadeiras, mesas, obras de arte, computadores, televisores dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.

“Deus está do nosso lado e vai jogar todo o gás pra eles de volta”, disse um dos manifestantes enquanto tentava invadir a Corte. “A polícia está com nós. A PM liberou para gente ficar aqui”, afirmou um bolsonarista, segundo o site Metrópoles.