Governo diz que projetos do pré-sal tem que ser votados antes do Ficha Limpa

Senado precisa votar MPs para destravar a pauta (Foto: Waldemir Rodrigues/Agência Senado) Brasília – O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (18) que o governo não abrirá […]

Senado precisa votar MPs para destravar a pauta (Foto: Waldemir Rodrigues/Agência Senado)

Brasília – O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (18) que o governo não abrirá mão da urgência constitucional e da votação dos projetos sobre o pré-sal antes do Projeto Ficha Limpa no Senado. “Os senadores precisam limpar a pauta do Senado para depois votar o Ficha Limpa e outros projetos de interesse que virão”, afirmou o ministro.

Padilha disse ainda que confia na maioria do governo e que tem conversado com os senadores da base aliada para garantir que eles votem unidos nesses projetos. Padilha replicou a ideia sugerida pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) de que os senadores têm autonomia para escolher a ordem de votação dos projetos, podendo votar o Ficha Limpa em sessão extraordinária antes dos projetos do pré-sal.

“Os senadores têm que cumprir o regimento da Casa. Existe uma regra constitucional que estabelece que medida provisória tranca a pauta. Então votem as medidas provisórias, assim como o pré-sal”.

Sobre o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, Padilha disse que “o governo não vai permitir que nenhum crime eleitoral comprometa as contas do país”. No entanto, nesta terça o líder do governo e relator da matéria, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que manterá o índice aprovado pela Câmara, promovendo alterações apenas no que se refere ao fim do fator previdenciário.

Diante do quadro, Padilha evitou falar em veto presidencial para o reajuste. “O jogo está sendo jogado ainda. O líder do governo está conversando e montando seu relatório. Quando for aprovado no Senado, vai voltar para a Câmara e depois quando estiver novamente na mão do presidente nós vamos analisar a situação. Mas nós não vamos comprometer as contas do país”. Padilha reafirmou que o limite do governo de 7% para o reajuste foi comunicado à Câmara e ao Senado.

Fonte: Agência Brasil