Refinaria nos EUA

Conselho da Petrobras aprova auditoria sobre Pasadena e sugere punições

reprodução/RBA Estatal também cria direção de governança e aprimora a fiscalização Rio de Janeiro – O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados […]

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Estatal também cria direção de governança e aprimora a fiscalização

Rio de Janeiro – O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, foi analisado e aprovado pelo conselho da estatal. Dele constam sugestões de punição a pessoas suspeitas de envolvimento, conforme adiantou hoje (27) Sérgio Quintella, membro do conselho.

Quintella não revelou mais informações sobre as propostas de punição, como nomes de suspeitos ou quantidade de punidos. “É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer.”

Segundo ele, os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Renest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) serão apresentados ao conselho da estatal no próximo dia 12. “Além da Renest e do Comperj, outros relatórios serão apresentados. Entretanto, estes são os que mais chamam atenção”, assinalou o conselheiro.

Sérgio Quintella elogiou a criação de uma direção de governança na empresa, ressaltando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo conselho. Acrescentou que o ocupante do cargo será contratado no mercado e que a estatal regulamentará as atribuições da diretoria em 90 dias. “A Petrobras tem um sistema de governança muito sofisticado. O que a diretoria fará, espero eu, é acompanhar a governança. É uma empresa grande, com um número enorme de funcionários”, observou.

Para Quintella, a medida é importante e sinaliza ao mercado a intenção de aprimorar a fiscalização. “Acho que é uma necessidade e já poderia ter sido feita há mais tempo. Infelizmente, está sendo feita agora. Acho que será benéfica, pois passa ao mercado a intenção clara da companhia em aprimorar procedimentos, conceitos, formas de fiscalização. É positivo”, disse o conselheiro, em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde participou do lançamento do Caderno de Energia da FGV, instituição da qual é vice-presidente.

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