Convenção partidária

PT oficializa candidatura Lula-Alckmin, federação com PV e PCdoB e coligações

No Rio, o diretório estadual do PSB confirmou os nomes do deputado Marcelo Freixo como candidato ao governo e de Alessandro Molon ao Senado

Reprodução/TV Globo
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PT oficializou a chapa Lula-Alckmin nesta quinta-feira, sem a participação dos candidatos

São Paulo – Em convenção realizada no centro de São Paulo, o PT oficializou nesta quinta-feira (21) as candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República e de Geraldo Alckmin (PSB) à vice. Com agenda em Pernambuco, Lula não participou do evento, de caráter protocolar. Também foi aprovada a federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB. A pré-candidatura foi lançada em maio.

Após as formalizações, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), anunciou oficialmente a chapa Lula e Alckmin. “A primeira deliberação e homologada é a indicação da candidatura à presidência de Lula e à vice-presidência de Geraldo Alckmin. A segunda é a de coligação de Psol, Rede (que formam uma outra federação), e Solidariedade. A terceira, o número do candidato a presidência da República. Número 13, Lula!”, declarou Gleisi, segundo o portal g1.

“Agora é oficial: chapa Lula e Alckmin acaba de ser aprovada na Convenção da Federação Esperança Brasil- PT, PCdoB e PV”, postou no Twitter o deputado Paulo Teixeira (SP). Os partidos têm até 5 de agosto para realizar convenções, pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e até o dia 15 para registrar a candidatura na Corte.

No Rio

No Rio de Janeiro, o clima já não mostra a harmonia verificada em São Paulo. O diretório estadual do PSB confirmou, na noite de ontem (20), o nome do deputado federal Marcelo Freixo como candidato da sigla ao governo estadual e do deputado federal Alessandro Molon ao Senado.

O candidato a vice de Freixo não foi anunciado, o que precisa ser feito até o prazo de 15 de agosto. Mas Freixo já manifestou preferência pelo ex-prefeito Cesar Maia (PSDB), o que provocou incômodo em setores da aliança, principalmente no Psol. Há um mês, o presidente da sigla, Juliano Medeiros, disse à RBA não ter “sentido falar em reconstruir o Rio de Janeiro, mudar o rumo das coisas, se aliando com quem é responsável pela crise do estado”.

Ontem, Marcelo Freixo anunciou: “Eu e Molon trabalhamos unidos na Câmara dos Deputados. Junto com Molon, podemos mudar a história do Rio de Janeiro”, declarou. O candidato ao governo, recentemente, desagradou seu partido ao insinuar eventual apoio ao petista André Ceciliano ao Senado, conforme acordo para ter o apoio de Lula a sua candidatura.

“Dois candidatos ao Senado”

Já na convenção estadual, nesta quarta, Freixo tentou compor e disse textualmente que “o que precisamos agora é um protocolo, pois esta grande aliança provavelmente terá dois candidatos ao Senado”.

No Twitter, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – que deve ter a candidatura a mais um mandato confirmada – escreveu que a possibilidade de articulação com Cesar Maia, para compor a chapa como vice, “deverá ser anunciada esta semana”.

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