São Paulo – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem agenda lotada esta semana. Ele embarca na noite desta segunda-feira (19) para Roma. Segundo o Palácio do Planalto, o chefe de governo se encontra com o papa Francisco no Vaticano na quarta-feira (21), depois de se reunir com o presidente Sergio Mattarella, na capital da Itália. Mais tarde Lula estará com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.

O primeiro compromisso de Lula, no entanto, será na terça (20), quando se encontrará com o sociólogo italiano Domenico de Masi, defensor do que chama de “ócio criativo”, na Cidade Eterna.  Masi defende a ideia de que “o trabalho não liberta ninguém”.

“Tomei a liberdade de ligar para o Papa e pedi para visitá-lo. Quero conversar sobre a guerra e sobre a desigualdade no mundo”, postou o presidente no Twitter. “Eu já tinha feito uma visita ao Papa antes da pandemia e falamos sobre o combate a fome. É preciso uma consciência mundial para nos indignarmos contra a fome no mundo. O problema não é falta de produção de alimentos.”

Em Paris com Macron

Na quinta-feira (22), o mandatário brasileiro participa da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris, e fará um pronunciamento na capital francesa. À noite participará de jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação participantes que estarão na cúpula.

Na sexta-feira (23), a agenda prevê participação no Diálogo de Alto Nível da Cúpula, em Paris, e almoço oficial (de trabalho) oferecido por Macron a Lula. A agenda, de acordo com o governo, pode sofrer alterações.

Celso Sabino no Turismo

Em Brasília, as informações são de que Lula já bateu o martelo e definiu a indicação do deputado federal Celso Sabino (União-PA) para substituir Daniela Carneiro no Ministério do Turismo. O presidente e o parlamentar, que é próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conversaram reservadamente no sábado (17), quando Lula cumpriu agenda em Belém (PA).

Antes de embarcar para Roma, Lula terá reuniões ao longo do dia. Na agenda, o vice-presidente Geraldo Alckmin; o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler; e os ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Fazenda, Fernando Haddad, e da Agricultura, Carlos Fávaro.

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