Equador terá 320 observadores internacionais para eleições de fevereiro

Entre os organismos estrangeiros representados estarão OEA, Unasul, Parlamento Andino e Liga Árabe

São Paulo – O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Domingos Paredes, confirmou hoje (30) que 320 observadores internacionais estarão no país sul-americano para monitorar as eleições. O primeiro turno do pleito está marcado para 17 de fevereiro.

Segundo Paredes, que participou de entrevista coletiva pela manhã, as atribuições desses observadores, que pertencem a diversos órgãos internacionais, serão de verificar o cumprimento das normas eleitorais durante a campanha e também de formular propostas para melhorar o processo eleitoral no futuro.

O CNE afirmou que esse monitoramento deverá ocorrer em 50% das províncias do país. O Programa de Observação Eleitoral, de acordo com Paredes, contará ainda com especialistas de países dos cinco continentes, entre eles atores políticos, técnicos especializados e representantes do mundo político e cultural. “A democracia tem custos. Atingir a transparência do que estamos organizando também, e vale muito a pena”, disse Paredes, ao ser perguntado sobre o custo que representa a recepção dos observadores.

Entre os organismos internacionais representados estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a União Interamericana de Organismos Eleitorais, o Parlamento Andino e a Liga Árabe, entre outros. Por sua vez, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, que contribuiu para a autorização de entrada dos observadores no país, afirmou que o governo aposta em uma “política internacional de Estado, que permitirá a cooperação e o acompanhamento do processo”.

Cerca de 11,6 milhões de eleitores equatorianos estão convocados para a eleição, que irá escolher o próximo presidente e vice-presidente, além de 137 membros da Assembleia Nacional e cinco representantes do Parlamento Andino.