São Paulo – Criado exclusivamente para atletas com deficiência visual, o goalball é uma das modalidades paraesportivas mais antigas. Em 2021, ano das Paralimpíadas de Tóquio, completa 75 anos, exigindo dos atletas velocidade, força e precisão.

No goalball, cada equipe tem três jogadores titulares e três reservas. Os jogos são disputados em uma quadra com as mesmas dimensões das de vôlei (9 metros de largura por 18 metros de comprimento) na qual o objetivo é alcançar o gol adversário, que tem 9 metros de largura por 1,30 metro de altura.

No decorrer da partida, a bola está quase sempre em jogo e contém vários sinos. Para garantir que os jogadores consigam ouvir tudo o que se passa, os jogos decorrem em silêncio.

Os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3 competem juntos e as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos usam uma espécie de venda nos olhos, para que possam competir em condições de igualdade.

O Brasil no goalball

A estreia oficial do goalball foi nos Jogos Paralímpicos de Arnhen, na Holanda, em 1980, quatro anos após ser apresentada na edição das Paralimpíadas de Toronto, no Canadá.

Os EUA conquistaram o maior número de medalhas no esporte nos Jogos Paraolímpicos; são 12 no total, incluindo três de ouro. As mulheres estadunidenses têm seis medalhas paralímpicas e oito títulos mundiais.

Nos Jogos de Tóquio 2020, a competição de goalball acontecerá entre 25 de agosto e 3 de setembro, em Makuhari Messe. A seleção masculina do Brasil, bronze na edição do Rio de 2016, estreia contra a Lituânia nas eliminatórias do Grupo A, às 21h desta terça-feira (24).

Já a equipe feminina do Brasil tem os Estados Unidos como primeiras adversárias, na quarta-feira (25), na partida que encerra a série de jogos que se inicia às 5h30.