Vexame

Hulk revela ser vítima de racismo no futebol da Rússia

Em novo caso, envolvendo o jogador ganês Emmanuel Frimpong, Hulk responde: 'Simplesmente mando um beijo para a torcida, até porque não merecem nossa indignação'

reprodução/TVT

“Não merecem nossa indignação, não merecem que você fique chateado por pessoas assim, sem caráter”

São Paulo – A próxima Copa do Mundo de futebol, na Rússia, pode ter um destaque inusitado e sombrio: o racismo. O jogador brasileiro Hulk, que atua no país, diz que são constantes os incidentes racistas no futebol da Rússia.

Hulk comentou a expulsão do meio-campo ganês Emmanuel Frimpong, na semana passada, ao reagir aos insultos da torcida, e  que não teve apoio nem do próprio time, uma situação que o brasileiro disse conhecer de perto. O incidente ocorreu na partida entre o UFA, time de Frimpong, e o Spartak Moscou.

Não vi, mas fiquei sabendo do que aconteceu. O que entristece é saber que o time que jogou contra o Spartak não recorreu contra, porque disse que (os times) têm uma boa relação. Isso que é frustrante. É uma falta de respeito com o jogador do seu time”, afirmou o atacante brasileiro, que atua no Zenit de São Petersburgo.

Hulk afirmou sofrer injúrias raciais em quase todas as partidas, reclama da vista grossa da arbitragem e diz não adiantar ficar chateado. “Se eu ficar chateado, não vou render. (…) Eu simplesmente mando um beijo para a torcida, até porque não merecem nossa indignação, não merecem que você fique chateado por pessoas assim, sem caráter.”

O jogador acredita que os frequentes casos de racismo em campo, que muitas vezes não chegam ao grande público, devem ganhar repercussão internacional durante o Mundial em 2018.

Confira a reportagem completa do Seu Jornal, da TVT:

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