em Brasília

Estudantes secundaristam realizam 41º Congresso Nacional da Ubes, de olho no futuro

Fechamento de escolas em São Paulo e denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também são tema do encontro, que deve eleger nova presidência

UBES

Barbara Melo: “Fechar escola é um absurdo, um crime”

São Paulo – Começou ontem (12), em Brasília, o 41º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). O evento deve reunir cerca 10 mil estudantes, e vai até domingo (15), quando elegem a nova presidência da entidade. Criada há 67 anos, a Ubes tem importante papel na luta pela democracia e pela educação.

A atual presidenta, Barbara Melo, em entrevista ao repórter Uélson Kalinoviski, para o Seu Jornal, da TVT, diz que Brasília foi escolhida para sediar o congresso por ter sido palco de lutas importantes travadas durante o seu mandato, em que ela destaca o combate às propostas de redução da maioridade penal e da ampliação da terceirização.

Hoje (13), a Ubes deve marchar ao lado dos movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular, em defesa da democracia, da Petrobras e contra a ofensiva parlamentar conservadora liderada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Que a gente possa, no nosso congresso, definir as próximas lutas a serem travadas pela entidade. Que a gente possa deixar o nosso recado de que não aceitaremos golpe, não aceitaremos retrocesso e não aceitaremos que um presidente da Câmara dos Deputados, com denúncia e comprovação de corrupção, continue a ocupar o cargo que ele está ocupando hoje”, afirmou Barbara.

Outro tema considerado inescapável ao Congresso da Ubes é o fechamento de escolas imposto pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo. “É um absurdo, um crime contra a comunidade escolar, contra a juventude, contra os estudantes e professores. Vamos continuar em luta contra o fechamento”, concluiu.