‘G.I.Joe’ leva para as telas aventura baseada em bonecos

Longa traz de volta Falcon e os personagens do 'Comandos em Ação'

Storm Shadow (Lee Byung-hun) e Baronesa (Sienna Miller)-(Foto: Divulgação)

São Paulo – A aventura “G. I. Joe – A Origem de Cobra”, que estreia em cópias dubladas e legendadas, leva para as telas as aventuras dos bonecos homônimos que, no pré-mundo globalizado, eram conhecidos como Falcon e mais tarde, “Comandos em Ação”. Muitos garotos cresceram brincando com essas figuras. Para eles, este longa é puro deleite – para o restante da humanidade, nem tanto.

“G. I. Joe – A Origem de Cobra” é ação pura, do início ao fim. Por isso, certamente vai agradar àqueles que esperam explosões, tiros, perseguições, pancadarias e um pouco do humor tipicamente americano – fora isso, não há mais nada. Foram necessários, porém, cinco roteiristas para criar uma desculpa de história amarrando as cenas de ação.

Duke (Channing Tatum, de “Inimigos Públicos”, “Ela Dança, Eu Danço”) é um soldado norte-americano encarregado de transportar com seu parceiro Ripcord (Marlon Wayans, de “Todo Mundo em Pânico”, “As Branquelas”) uma mala contendo material perigosíssimo. São ogivas contendo uma substância capaz de corroer qualquer metal e destruir uma cidade inteira.

O produto foi fabricado pela empresa MARS, de James McCuller (Christopher Eccleston, de “Os Outros”), que, na verdade, está fazendo um jogo duplo e enganando a Otan, que financiou as ogivas.

O personagem e seu cientista maluco, chamado apenas de Doutor (Joseph Gordon-Levitt, de “Killshot – Tiro Certo”), vão roubar a carga e usá-la para causar pânico e terror. E, como todo vilão que se preza, tentar dominar o mundo.

Depois de um primeiro confronto com os mercenários de McCuller, Duke e Ripcord são apresentados aos G. I. Joes, um esquadrão especial mantido por vários países, mas que trabalham incógnitos.

O grupo é comandado pelo general Hawks (Dennis Quaid, de “Ponto de Vista”), que reluta em aceitar a dupla. Acaba acolhendo-os porque Duke conhece muito bem Ana, a Baronesa, interpretada por Sienna Miller (“Stardust – O Mistério da Estrela”), de quem foi noivo no passado. Ela é uma das pessoas mais importantes do time de McCuller.

Dirigido por Stephen Sommers (da série “A Múmia” e “Van Helsing – O Caçador de Vampiros”), “G. I. Joe – A Origem de Cobra” é um filme de ação no qual apenas a correria importa. Os delírios do cientista maluco, por exemplo, envolvem a criação de humanos quase indestrutíveis, que não sentem dor e são capazes de expelir o veneno, quando picados por uma cobra, entre outras façanhas.

Em sua corrente sanguínea está a mesma substância das ogivas. Fora isso, são os G. I. Joes perseguindo seus inimigos e os dois times explodindo tudo por onde passam, especialmente Paris.

Sommers, que já mostrara a mão pesada para dirigir sequências de ação, aqui não se redime. “G. I. Joe – A Origem de Cobra” não chega a ser um “Transformers 2”, até porque dura meia hora a menos. Por isso, acaba sendo mais divertido, apesar do excesso de patriotismo norte-americano, que incomodam bastante.

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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