‘Chovendo Hambúrguer’ diverte com cientista desastrado

O cientista Flint Lockwood (Foto: Divulgação) São Paulo – Não é por acaso que “Tá Chovendo Hambúrguer” fez tanto sucesso nos Estados Unidos, faturando mais de 30 milhões de dólares […]

O cientista Flint Lockwood (Foto: Divulgação)

São Paulo – Não é por acaso que “Tá Chovendo Hambúrguer” fez tanto sucesso nos Estados Unidos, faturando mais de 30 milhões de dólares em apenas um fim de semana de exibição. Baseada no livro “Cloudy with a Chance of Meatballs”, dos norte-americanos Judi e Ron Barrett, a produção não é para todos os públicos, mas é difícil ficar indiferente.

Com personagens excêntricos interagindo em situações limite, a animação (com exibição também em cópias 3D), estreia mundial dessa sexta-feira (2), surpreende pelo humor e coesão de sua narrativa. Afinal, apesar da fantástica e inverossímil história, nada parece fora de lugar nesta produção, que ainda tem o mérito de ser prazerosamente didática sobre os efeitos da poluição e do consumo.

O filme tem início com a apresentação do inventor trapalhão Flint Lockwood. Ele vive desde sua infância em uma ilha distante no Atlântico, cuja economia gira em torno de seu maior produto local e única opção gastronômica: a sardinha.

Como cientista que é, Flint resolve construir uma máquina, a despeito dos temores de seu pai e descrença da população local, que converterá água nos mais diversos tipos de comida.

Evidentemente, o plano inicial de Flint dá errado, trazendo mais um vexame para sua coleção. No entanto, quando o aparelho sobe aos céus e alcança as nuvens, graças a uma explosão com consequência hilárias, dá-se início a uma torrencial chuva de hambúrgueres e outras ricas guloseimas.

Quando a notícia chega ao continente, uma emissora de TV envia sua menos destacada estagiária, Sam Sparks, para cobrir o fenômeno climático. Evidentemente, ela será o par romântico de Flint, já que a moça é tão voltada à ciência quando ele.

Os problemas começam quando a máquina começa a apresentar falhas e passa a fazer porções gigantescas, com almôndegas e coxas de galinha do tamanho de uma casa, colocando em risco a existência da cidade.

Por qualidade técnica, seja da animação, seja do roteiro, “Tá Chovendo Hambúrguer” não se compara às últimas produções da Disney e da Pixar (“UP” e “Wall.E”). Mas, por sua simplicidade e agilidade, é cativante e redonda para seu público.

Fonte: Reuters

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