São Paulo – Representantes da prefeitura e do governo de São Paulo encontram-se amanhã (5) para avaliar o trabalho de vistoria e fiscalização que vem sendo desenvolvido em locais de reunião após o incêndio do dia 28 de janeiro na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou até agora de 237 mortos. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Especial de Licenciamentos e do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru), após a reunião será divulgado o balanço dos estabelecimentos interditados e inseguros.

Após a divulgação, pelo Corpo de Bombeiros, de uma lista de 26 locais considerados inseguros na cidade (24 sem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e dois por irregularidades ou descumprimento de regras), a prefeitura determinou a visita de fiscais para lavrar autos de interdição. A fiscalização conjunta começou no sábado (2), na capital paulista, quando a boate Inferno, na rua Augusta, foi interditada.

Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de São Paulo (PT), Fernando Haddad, assinaram um protocolo de cooperação para a fiscalização de locais fechados destinados a reuniões com lotação igual ou superior a 250 pessoas, como teatros, igrejas e boates na capital paulista. Depois da assinatura do protocolo já foram realizadas duas reuniões para iniciar o trabalho conjunto de bombeiros e agentes vistores. 

As equipes de fiscalização são compostas por um agente da subprefeitura, um engenheiro do Contru e um bombeiro. As equipes da força-tarefa começaram a trabalhar no último fim de semana, nas regiões das subprefeituras da Sé, Pinheiros, Vila Mariana e Santo Amaro.