FGTS será usado para revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro

O ministro Carlos Lupi. (Foto: Wilson Dias/Abr) Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio de Janeiro, o Ministério do Trabalho e a Caixa Econômica Federal, oficializaram hoje (16) o […]

O ministro Carlos Lupi. (Foto: Wilson Dias/Abr)

Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio de Janeiro, o Ministério do Trabalho e a Caixa Econômica Federal, oficializaram hoje (16) o convênio para a liberação de R$ 3,5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para serem investidos na segunda parte do projeto de revitalização da zona portuária da cidade.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, garantiu que o dinheiro investido no projeto da cidade do Rio, está disponível também para outros municípios.

“Nós fizemos uma reunião no conselho e liberamos R$ 6 bilhões para obras de revitalização e embelezamento de cidades do Brasil inteiro. O Rio de Janeiro foi o primeiro a pedir o dinheiro. Mas qualquer cidade pode solicitar esse dinheiro, como São Paulo e Santos que já estão no processo de solicitação”, disse Lupi.

“O dinheiro entra imediatamente em caixa para a prefeitura investir totalmente no projeto do Porto Maravilha. O nosso prazo final é as Olimpíadas de 2016 para concluir o projeto” afirmou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Durante a segunda fase do projeto, a principal obra será a demolição parcial do Elevado da Perimetral, importante via da cidade que contorna o centro da cidade ligando a zona sul à zona norte. Para desafogar o trânsito está prevista a construção de vias alternativas e de túneis.

De acordo com Paes, a demolição da perimetral deverá ocorrer entre 2012 e 2013. “A perimetral só será demolida depois que o mergulhão que será construído para substituir esta avenida estiver concluído. Isso deve ocorrer entre 2012 e 2013”.

A primeira etapa de revitalização do porto teve início em junho de 2009 e conta com a recuperação da Praça Mauá, além da implantação do Museu do Amanhã, que será no Píer Mauá, e a construção do Museu de Arte do Rio de Janeiro. As obras estão orçadas em R$ 350 milhões.