Parque Ambiental em São Vicente (SP) acumula montanha de lixo

Local era usado como lixão até ser revitalizado em 2002. Lixo e urubus dividem espaço com cursos de informática e panificação

Revitalização custou R$ 520 mil. Segundo prefeitura lixo está sendo depositado no local provisoriamente (Foto: Danilo Dara)

São Paulo – Revitalizado em 2002 ao custo de  R$ 520 mil, segundo notícias da época, para receber oficinas educativas e uma central de triagem de material reciclável, o parque Ambiental Sambaiatuba, em São Vicente, litoral de São Paulo, voltou a ser usado como lixão pela prefeitura da cidade.

Desde agosto, frequentadores do espaço perceberam o acúmulo de lixo no local. Fotos tiradas durante um show do grupo de rap Facção Central no último domingo (3) revelaram a gravidade do problema: uma montanha de lixo que atrai urubus circundado toda a área.

No mesmo terreno são oferecidos, entre outros, cursos de costura, panificação e informática para crianças e jovens. Em 2007, o programa de desenvolvimento social do parque ganhou o prêmio Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio, concedido pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Questionada sobre o problema, a prefeitura da São Vicente, administrada por Luis Cláudio Billi (PP), se limitou a informar, por meio de nota, que o “acúmulo de resíduos sólidos aconteceu devido ao material coletado nas ruas da cidade que foi depositado provisoriamente no Parque Ambiental Sambaiatuba durante os últimos meses do ano passado”.

 A prefeitura também afirmou que “notificou a empresa responsável pela remoção e destinação para o aterro sanitário de Mauá, na Grande São Paulo, dando o prazo de 30 dias para solucionar o problema”. Mas não informou quando começou e termina o prazo.