soberania nacional

Aos 25 anos da urna eletrônica, Câmara homenageia criadores e responsáveis pela tecnologia

A homenagem será nesta quarta-feira (9), às 10h. A realização da sessão é uma iniciativa do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT)

Roberto Jayme/TSE
Roberto Jayme/TSE

São Paulo – A Câmara dos Deputados vai homenagear na próxima quarta-feira (9), às 10h, os criadores e responsáveis pela implementação da urna eletrônica, que completa 25 anos. A realização da sessão é iniciativa do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT), acolhida pelo deputado federal Alencar Santana (PT-SP) e apoiada pelos deputados Amom Mandel (Cidadania-AM) e Zeca Dirceu (PT-PR).

Em requerimento à sessão solene, os deputados destacam que a urna eletrônica representa a aplicação da ciência em benefício da sociedade, da independência e da soberania nacionais. E também que o voto eletrônico tem sido alvo de uma dúvida recorrente: a urna eletrônica é segura?

“Após as eleições de 2018, os ataques à utilização da urna eletrônica se intensificaram. A utilização da urna eletrônica, segura e auditável, foi colocada em dúvida até mesmo pelo presidente da República”, destacam os parlamentares, lembrando que muitos de seus colegas se mobilizaram para impedir seu uso, defendendo a volta do voto em cédula de papel, quando as eleições sofreram mais fraudes.

Papel fundamental na redemocratização do país

O voto eletrônico teve papel fundamental na redemocratização do país. Foi desenvolvido a partir de uma série de princípios fundamentais e com a participação de especialistas e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Poder Executivo. Entre eles, servidores públicos das carreiras de ciência e tecnologia lotados no Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (Inpe) e no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Força Aérea Brasileira.

Para um resgate histórico, a jornalista Fernanda Soares Andrade foi convidada pela diretoria do sindicato para escrever um livro contando a história dessa criação e as mudanças que sua utilização trouxe ao longo dos anos. O livro tem também o objetivo de esclarecer a população sobre o funcionamento e segurança da urna, além de toda a lisura do processo eleitoral.

“Este livro foi redigido baseando-se unicamente em documentos do TSE e em depoimentos de pessoas que participaram do desenvolvimento da urna, como engenheiros e membros do TSE, o ministro Gilmar Mendes, que já presidiu o TSE, e o ministro Carlos Velloso, ex-presidente do TSE, em cuja gestão se implantou a urna eletrônica”, destacam os autores do requerimento, justificando assim a homenagem aos desenvolvedores e apoiadores do sistema que tanto contribuiu para o fortalecimento da democracia brasileira.

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