Desligamentos

Trabalhadores e Eletrobras fazem acordo sobre PDV, com mediação da Justiça do Trabalho

Programa será reaberto por 30 dias, com limite para 101 inscrições, depois de 1.475 adesões ao plano que havia sido suspenso

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São Paulo – Representantes dos trabalhadores e da Eletrobras fecharam acordo relativo a um plano de demissões voluntárias (PDV), após várias rodadas de negociação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo foi mediado e homologado pelo ministro ministro Agra Belmonte. A empresa foi privatizada em junho do ano passado.

De acordo com o TST, o plano será reaberto por 30 dias, nas mesmas condições oferecidas em julho, com limite de inscrição para 101 funcionários. Quem trabalha em atividades de operação e manutenção ou no Centro de Serviços Compartilhados (CSC) serão desligados a partir de 1º de janeiro de 2024. Inscritos de outras áreas serão desligados de forma escalonada, em outubro, novembro e dezembro deste ano.

Com o acordo, ficou revogada liminar deferida pelo próprio ministro em 1º de setembro. Na ocasião, foram suspensos os processos de desligamento do programa anterior. Assim, a empresa interrompeu as demissões de funcionários que haviam aderido ao PDV, mas que ainda não tinham feito as homologações. 

Balanço divulgado anteriormente mostra que 353 rescisões realizadas em agosto e não homologadas haviam sido suspensas. Nos dois meses anteriores, saíram 87 funcionários. A adesão total ao PDV teria sido de 1.475 trabalhadores. A Eletrobras fechou o segundo semestre com 8.438 empregados, 19,7% a menos do que em igual período de 2022.