Servidores do Judiciário de SP mantêm greve iniciada há três meses

São Paulo – Os servidores do Poder Judiciário do estado de São Paulo decidiram na tarde desta quarta-feira (28) manter a greve iniciada há três meses. Os trabalhadores também aprovaram […]

São Paulo – Os servidores do Poder Judiciário do estado de São Paulo decidiram na tarde desta quarta-feira (28) manter a greve iniciada há três meses.

Os trabalhadores também aprovaram uma agenda de atividades em Brasília e São Paulo para pressionar o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, a negociar com a categoria.

Na próxima terça-feira (3), os servidores participam de manifestação em Brasília, em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os trabalhadores vão pedir a inspeção do órgão no Tribunal de Justiça paulista, para apurar possíveis irregularidades.

>> Reivindicações

  • Reposição salarial de 20,16%;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Revisão dos auxilios-alimentação, transporte e saúde
  • Devolução imediata dos valores retidos na greve de 2004, já garantidos por acórdão do Superior Tribunal de Justiça;
  • Contratação de 15 mil servidores

Na quarta-feira (4), uma audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo vai discutir a greve do Judiciário paulista.

De acordo com o diretor da Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris) Adolfo Benedeti Neto, “esta já é a maior greve do judiciário paulista”.

Segundo o dirigente sindical, os trabalhadores estão há dois anos sem reajuste salarial. “São dois anos sem reposição salarial e 15 anos sem aumento”, afirma.