campanha nacional

Bancários entregam pauta e lançam página no Facebook nesta terça

Categoria também defende a retirada do Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização, e quer discutir a situação do emprego nas negociações. Lançamento de campanha tem manifestação em São Paulo às 13h

Artistas que participarão de lançamento da campanha, em São Paulo, fazem aquecimento na Rua São Bento <span>(Gerardo Lazzari/Sindicato dos Bancários)</span>Conferência Nacional definiu a pauta no último dia 21 <span>(Mauricio Morais/Sindicato dos Bancários)</span>

São Paulo – Os representantes dos bancários entregam a pauta com as demandas da campanha salarial nesta terça (30), às 11h, na Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. Entre as reivindicações econômicas da categoria – cujo acordo de validade nacional é renovado em 1º de setembro –, estão reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, piso de R$ 2.860,21 e pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) no valor de três salários mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Também são reivindicados vales refeição, alimentação, 13ª cesta alimentação e auxílio-creche/babá com base no valor do salário mínimo nacional, R$ 678.

Para marcar o lançamento da campanha nacional, o sindicato da categoria em São Paulo promove um ato público no centro da capital a partir das 13h, com cortejo pelas ruas do Centro Velho. Em alusão à onda de manifestações populares que explodiram no país recentemente, a categoria escolheu como mote de campanha o lema # vem pra rua, vem. E coloca no ar também nesta terça a página oficial da entidade com informações sobre a campanha (facebook.com/spbancarios).

As entidades de trabalhadores do ramo financeiro querem incluir nas negociações o fim das demissões em massa e mais contratações, além de questionar as metas individuais, que consideram abusivas e causadoras de adoecimento físico e mental de maneira epidêmica.

A conferência nacional que reuniu centenas de sindicatos de diversas regiões do país – há dez dias, em São Paulo –, incluiu a rejeição ao Projeto de Lei 4.330, de 2004, entre as prioridades desta campanha salarial. Segundo os dirigentes, a aprovação do projeto facilitaria o emprego irregular de mão de obra terceirizada e em condições inferiores de contratação. O apoio à reforma política, reforma tributária com taxação maior dos ricos, e aos movimentos por melhoria nos serviços púbicos de saúde, para educação e transporte também foram aprovados.