Bancários entregam pauta e lançam página no Facebook nesta terça
Categoria também defende a retirada do Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização, e quer discutir a situação do emprego nas negociações. Lançamento de campanha tem manifestação em São Paulo às 13h
Publicado 29/07/2013 - 19h43
São Paulo – Os representantes dos bancários entregam a pauta com as demandas da campanha salarial nesta terça (30), às 11h, na Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. Entre as reivindicações econômicas da categoria – cujo acordo de validade nacional é renovado em 1º de setembro –, estão reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, piso de R$ 2.860,21 e pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) no valor de três salários mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Também são reivindicados vales refeição, alimentação, 13ª cesta alimentação e auxílio-creche/babá com base no valor do salário mínimo nacional, R$ 678.
Para marcar o lançamento da campanha nacional, o sindicato da categoria em São Paulo promove um ato público no centro da capital a partir das 13h, com cortejo pelas ruas do Centro Velho. Em alusão à onda de manifestações populares que explodiram no país recentemente, a categoria escolheu como mote de campanha o lema # vem pra rua, vem. E coloca no ar também nesta terça a página oficial da entidade com informações sobre a campanha (facebook.com/spbancarios).
As entidades de trabalhadores do ramo financeiro querem incluir nas negociações o fim das demissões em massa e mais contratações, além de questionar as metas individuais, que consideram abusivas e causadoras de adoecimento físico e mental de maneira epidêmica.
A conferência nacional que reuniu centenas de sindicatos de diversas regiões do país – há dez dias, em São Paulo –, incluiu a rejeição ao Projeto de Lei 4.330, de 2004, entre as prioridades desta campanha salarial. Segundo os dirigentes, a aprovação do projeto facilitaria o emprego irregular de mão de obra terceirizada e em condições inferiores de contratação. O apoio à reforma política, reforma tributária com taxação maior dos ricos, e aos movimentos por melhoria nos serviços púbicos de saúde, para educação e transporte também foram aprovados.