Há indícios de que o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, tenha usado a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) no esquema de vendas dos presentes recebidos pelo então presidente Bolsonaro
À Policia Federal, ex-faz-tudo do ex-presidente afirmou que o então chefe estava preocupado com a vida financeira e multas para pagar. Valor da venda ilegal seria de US$ 68 mil. O depoimento contradiz Bolsonaro, que tem negado recebimento de dinheiro referente à venda de joias
Entre os presentes recebidos pelo então presidente estão quadros, vasos e esculturas presenteadas por autoridades do Japão, India, Israel e Peru
Em troca de mensagens com o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, ex-ajudante de ordens envia e destaca pontos de lei confirmando que presentes são “bens de interesse público”
Conduta oposta ao adiantado pela defesa de Cid em um primeiro momento foi revelada em áudios. “O Cid assumiu tudo”
Depoimentos serão simultâneos para evitar a combinação de versões entre os oito investigados. Há expectativas de que Mauro Cid confesse ter vendido e recuperado os presentes a pedido do seu então chefe, Jair Bolsonaro. Seria uma mudança na estratégia do militar que se mantém em silêncio
Congresso Nacional já aprovou, em março, decreto que reconhece estado de calamidade e autoriza Executivo a descumprir a meta fiscal
Para deputado, a PEC 10/2020 tem potencial para gerar um “escândalo”, mas, por outro lado, “quebra parâmetros do neoliberalismo, como o do ajuste fiscal, e fura o teto de gastos”