Escândalo envolvendo espionagem ilegal da chamada “Abin paralela” tem jornalistas alvos de ilegalidades cometidas pelo governo Bolsonaro
Ex-presidenta levantou suspeita em episódio após a posse do ministro Alexandre Moraes no TSE e relatou a Lula. Anatel também abre investigação de uso de programa invasivo pela Abin no governo de Jair Bolsonaro
A exoneração do número 2 da agência, Alessandro Moretti, foi publicada em edição extra do “Diário Oficial”. Outros seis diretores são trocados em meio às investigações sobre “Abin paralela”
A PF acumula indícios de que Alexandre Ramagem mantinha o filho do ex-presidente informado sobre operações da agência, usada a serviço dos interesses bolsonaristas
Autoridades como o ministro do STF Gilmar Mendes e o ministro da Educação, Camilo Santana, entre outras, teriam sido alvos de uma estrutura paralela, integrada por policiais federais e oficiais de inteligência próximos ao então diretor da agência, durante o governo Bolsonaro
Ao todo, PF cumpre 25 mandados de busca e apreensão em quatro estados e no DF. Há indícios de que o uso de espionagem se intensificou na gestão Bolsonaro para monitorar ilegalmente políticos, jornalistas e até juízes e integrantes do STF
Ministro da Justiça disse que tem provas da utilização ilegal de programa capaz de espionar até 10 mil pessoas por ano pelos seus celulares
Há violação de transparência, publicidade e moralidade na compra pelo Exército de ferramenta que permite a extração de dados de celulares, na avaliação da advogada Flávia Lefèvre
Responsável pela compra, Comando de Defesa Cibernética não explica embasamento jurídico para querer extrair dados da nuvem e das redes sociais da população. Unidade é comandada por general designado para contestar urnas eletrônicas