democracia

Dilma demonstra confiança na aprovação de ajuste e respeito por panelaço

Presidenta disse que espera aprovação das medidas em discussão nesta quarta-feira: 'Tenho crença que os parlamentares trabalham a favor do Brasil'

Roberto Stuckert Filho / PR

Dilma Rousseff participou da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária

São Paulo – Em entrevista coletiva concedida hoje (6), após cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff disse que espera haver, por parte dos deputados, a sensibilidade necessária para a votação do ajuste fiscal, proposto pelas medidas provisórias 664 e 665, em discussão na tarde desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados.

“Tenho consciência e, além disso, tenho a crença que os parlamentares trabalham a favor do Brasil. Nós podemos divergir, nós podemos muitas vezes ter condições diferentes, agora uma convicção eu tenho. Em que pesem as divergências, em que pesem as diferenças, acho que há uma consciência básica em todos nós brasileiros: nós trabalhamos a favor do Brasil. Então, por isso, que eu falo: vamos aguardar”, disse a presidenta.

Questionada sobre o panelaço ocorrido na noite de ontem, durante exibição do programa do PT em rádio e televisão, ela afirmou que vê como qualquer manifestação. “Eu já disse várias vezes para vocês que é normal no Brasil. Em alguns outros países, manifestações assumindo a forma de panelaço ou qualquer outra forma não são consideradas normais. No Brasil, elas são normais, por quê? Porque nós construímos a democracia. Então, respeitar a manifestação livre das pessoas é algo que nós conquistamos a duras penas. Eu vejo como mais uma manifestação de uma posição diferente da outra.”

Dilma afirmou ainda que, apesar das críticas feitas por conta de seu pronunciamento por redes sociais no Dia do Trabalho (1º), irá manter o uso deste canal. “Nós nos pronunciamos através de um forte, um forte veículo, forte e novo, que é a internet”, ressaltou. No entanto, a presidenta disse que serão mantidos os pronunciamentos na mídia tradicional: “Televisão, rádio e tudo”, finalizou.

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