Justiça nega abertura do processo e Polícia Civil deixa Caso Banrisul

Investigação continuará sob a responsabilidade da Polícia Federal, Ministério Público e Ministério Público de Contas

Rio de Janeiro – As acusações de desvio de verbas publicitárias do Banrisul não serão mais investigadas pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. O caso, que veio à tona com a operação Mercari da Polícia Federal, já estava sendo investigado pelo Ministério Público, pelo Ministério Público de Contas e pela própria PF. A Polícia Civil também havia instaurado um inquérito por conta do envolvimento de setores do governo estadual e por ser um crime de competência do Estado. Depois da operação, a governadora Yeda Crusius reclamou da ausência da polícia gaúcha na investigação.

A Operação Mercari, deflagrada no dia 2 de setembro, tinha como objetivo desarticular uma quadrilha acusada de ter superfaturado R$ 10 milhões em contas publicitárias do Banrisiul. Os orçamentos aprovados pela área de marketing do banco seriam repassados para empresas que, posteriormente, transferiam o serviço para outras agências, por um valor inferior ao contratado pelo banco.

O superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, teve sua demissão confirmada pela diretoria do banco nesta quarta-feira (15). Além de Fehlberg, foram detidos no começo do mês os publicitários Armando D’Elia Neto (da DCS) e Gilson Storck (da SLM), além do empresário Davi Antunes de Oliveira, apontado pela força-tarefa como operador do esquema. Os quatros foram soltos e aguardam em liberdade pelos desdobramentos.

Com informações do Sul21