Esplanada

Governo de transição tem ‘sinalização positiva’ de que Simone Tebet aceita ser ministra do Planejamento

Segundo futuro ministro Alexandre Padilha, Planejamento é “central” no governo e “não será nem menor, nem maior”, seja quem for que o comande

Ricardo Stuckert
Ricardo Stuckert
Opção por Tebet se deve ao seu papel no 2° turno das eleições e como prefeita de Três Lagoas

São Paulo – A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e seu partido sinalizaram aceitar a proposta para assumir o Ministério do Planejamento e Orçamento do novo governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume em 1° de janeiro. A jornalistas no início da tarde desta terça-feira (27), o futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a opção por Simone Tebet se deve ao seu papel no segundo turno das eleições e como prefeita de Três Lagoas (MS).  

“A sinalização que nós temos (do presidente do MDB) é uma sinalização positiva do aceite em relação ao convite ao Ministério do Planejamento”, disse Padilha. De acordo com ele, a concordância da ex-candidata do MDB à presidência teria se dado de acordo com o convite que foi feito na última sexta-feira (23) por Lula, “quando o presidente mostrou o organograma, os papéis e as responsabilidades do Ministério do Planejamento”.

Montagem final

Padilha negou que tenha havido mudanças no organograma do Planejamento para haver um acordo. Ainda não há confirmação oficial de que o martelo foi batido e Simone Tebet assumirá o posto. Afirmou que os encaminhamentos ao longo do dia de hoje de uma eventual agenda poderão “confirmar e preparar os outros encaminhamentos da montagem final do governo”. O futuro ministro disse que “até dia 1°” todos os ministros serão conhecidos.

Segundo ele, não foi discutido se Ipea e IBGE ficarão sob o “guarda-chuva” da pasta que a senadora e ex-candidata à Presidência deve comandar, como quis saber uma repórter, porque não há mudança de estrutura na pasta, de acordo com seu funcionamento histórico. “O organograma do Ministério do Planejamento tem secretarias, projetos estratégicos, de planejamento, de orçamento, estruturas como IBGE e Ipea, estruturas que já existem no Ministério do Planejamento”, afirmou, ao responder se houve “acordo” sobre o que ficaria ou não sob responsabilidade de Tebet.

Comitê Gestor

“O Planejamento historicamente participa do Comitê Gestor que é coordenado pela Casa Civil. Então não tem mudança nem confirmação de estrutura. O Planejamento participa de forma ativa e muito importante no Comitê Gestor”, acrescentou. O Ministério do Planejamento não será nem menor, nem maior, independente de quem seja a pessoa que venha a ocupá-lo. É um ministério central do governo”, afirmou ainda o futuro ministro.

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Além da participação ativa na campanha de Lula no segundo turno, Simone Tebet se destacou na CPI da Covid em 2021 como uma parlamentar que incomodou o governo Jair Bolsonaro (PL).


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