Ex-presidente vai definir troca de nome de instituto, de Cidadania para Lula
O ex-presidente Lula dará nome ao instituto que vai trabalhar para fortalecer as relações do Brasil com países latinos e africanos (Foto: Arquivo RBA) São Paulo – O ex-presidente Luiz […]
Publicado 15/08/2011 - 13h02
O ex-presidente Lula dará nome ao instituto que vai trabalhar para fortalecer as relações do Brasil com países latinos e africanos (Foto: Arquivo RBA)
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute, nesta segunda-feira (15), a mudança formal de nome do Instituto Cidadania para Instituto Lula. O órgão passará a ter a função de fortalecer a cooperação entre o Brasil e a África e a América Latina, além de preservar a memória dos dois mandatos exercidos na Presidência da República, de 2003 a 2010. A entidade foi criada em 1990, um ano depoís da primeira eleição ao Executivo federal disputada por Lula, e agora muda de nome e de função social.
O evento desta segunda será em um hotel da capital paulista, sem acesso da imprensa. Estimativas indicam que o orçamento da entidade será de R$ 1,5 milhão por ano, mas há pretensões de parcerias para lançar projetos de cooperação com a África e a América Latina.
Amigos de Lula, como Paulo Okamotto (presidente do Sebrae), Clara Ant (assessora de Lula quando presidente) e José de Filippi (ex-tesoureiro da campanha da presidenta Dilma Rousseff e atual presidente do Instituto Cidadania), devem permanecer na direção do renomeado instituto. Outros reforços serão dois ex-ministros do governo do ex-presidente, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi. Um grupo mais amplo, com 30 membros, deve formar um conselho.
Quando foi constituído, o Instituto Cidadania teve apoio de intelectuais, sindicalistas e ativistas de movimentos sociais. Até 1992, ele concentrou as ações do “governo paralelo”, uma tentativa de apresentar políticas alternativas às do governo de Fernando Collor de Mello. A partir de 1993, o órgão organizou as Caravanas da Cidadania e, depois, foi responsável por formular o programa de governo de Lula, até 2002.
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