Adesões

Economistas Pedro Malan e Edmar Bacha aderem à campanha de Lula no 2° turno

“Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é de condução responsável da economia”, afirmam em nota assinada junto com os economistas Persio Arida e Armínio Fraga, que já haviam manifestado apoio a Lula

Divulgação
Divulgação
Malan e Bacha: confiança nas propostas de Lula para a condução da economia

São Paulo – Os economistas Pedro Malan e Edmar Bacha declararam voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste segundo turno da corrida presidencial. Ambos assinam nota junto com os economistas Persio Arida e Armínio Fraga, que já haviam se declarado em favor da candidatura de Lula.

“Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é de condução responsável da economia”, afirma o grupo.

Malan foi ministro da Fazenda durante o governo de FHC e presidente do Banco Central durante o governo de Itamar Franco. Junto com ele, Persio Arida e Edmar Bacha foram os criadores do Plano Real.

“Não existe, na minha opinião, uma justificativa para a permanência de Bolsonaro no poder”, afirmou Arida à Folha de S. Paulo. Segundo Arida, o principal motivo de votar no petista “é contribuir com a defesa da democracia, que é o nosso bem maior”.

Leia também: Lula a governadores: ‘Democracia é direito à liberdade, e também a comer, a estudar e ter onde morar’

Para o economista, um eventual governo Lula será responsável fiscalmente e está com “expectativa de boas políticas econômicas na direção das reformas”, diante de uma base de apoio mais ao centro. Arida já coordenou o programa do atual candidato a vice-presidente pelo PT, Geraldo Alckmin, em campanhas anteriores.

11 de agosto

Armínio Fraga também já demonstrava ser crítico à gestão de Jair Bolsonaro (PL). Ele discursou durante a leitura de duas cartas em defesa da democracia, no dia 11 de agosto. O evento, organizado na Faculdade de Direito da USP, ocorreu em meio a ataques de Bolsonaro contra o processo eleitoral, com insinuações golpistas.

Na ocasião, com voz embargada, Fraga enalteceu a reunião de grupos que no passado lutaram pela democracia “em polos opostos”. “As sociedades mais prósperas do planeta, onde reina a liberdade, a solidariedade, a prosperidade, são todas democracias. Falo com convicção que não temos um caminho que não o da liberdade, da democracia e da justiça”, declarou.


Leia também


Últimas notícias